No começo não havia o tempo e nada para contar.
Depois havia o tempo e ninguém pra vê-lo passar.
Então surgiu quem o contasse, mas não sabiam contar.
Logo aprenderam a contar, mas preferiram vê-lo passar.
Depois que o tempo passou, ainda havia pessoas para o recordar.
Assim o tempo acabou e sem tempo, sem nada, sem ar.
Voltando ao início nonada,
sem ré, sem mi, sem lá.
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