Tome-se um homem,
Feito de nada, como nós,
Embeba-se-lhe a carne,
Lentamente,
Duma certeza aguda, irracional,
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois, perto do fim,
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim.
Serve-se morto.
[Este blog não faz uso de textos de terceiros, mas este poema se encaixou tão adequadamente ao momento que não pude evitar. Há uma versão musicada do Ira!. Vale a pena conferir.]