sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Perguntar não ofende - Rachel Sheherazade


Perguntar não ofende:   

       Por que o Datena e  Cia podem falar o que quiserem há décadas e quando surge uma jornalista e repete as mesmas abobrinhas todos a acusam de um monte de outras abobrinhas...



Responder pode ofender:


     Porque num país machista só faltam mandar a jornalista voltar pra cozinha. Tem muito demagogo procurando público. 




     Cada um tem o direito a falar a besteira que quiser e ser retrucado com argumentos. Não vi nenhum argumento substancioso em relação ao discurso problemático da âncora. Só o preconceito por ela ser mulher e querer falar o mesmo que Rezende, Datena e, sei lá, Gil Gomes...


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Rolezinho, blá, blá, blá e beiradas

     Antes de começar queria dizer que os shopping centers são locais privados, que por definição pertencem a alguém. Como a sua casa, mesmo que alugada enquanto você pagar o aluguel ela é sua. A ninguém é dado o direito de entrar sem autorização: o nome disso é arrombamento.
     Se alguém entrar no seu lar sem a sua expressa autorização você pode recorrer à lei para tirá-lo ou impedir que entre. A parte da lei que faz isto é conhecida como polícia.
     Na sua casa você tem o direito de andar pelado, transar (desde que de forma consentida e com maiores de 14 anos), tem o direito de ler uma revista sentado na privada, direito de peidar um pum na altura que você quiser, porque é a sua casa, a polícia não pode entrar nela sem a sua autorização ou a de um juiz. E se o vizinho incomodar a sua paz com o aparelho de som no último volume, você pode recorrer de novo à lei. Isto é, o seu pum não pode feder no quintal dos outros.
     Agora imagine se um monte de moleque da vizinhança descobre que você tem uma churrasqueira no quintal, e que o seu quintal é enorme. Imagine que eles marquem uma festa no seu quintal sem que você saiba e imagine que lá dentro se recusem a sair, aumentem o som no último volume, atrapalhem a rotina da sua família. 
     Não vou nem falar que algum pode querer riscar seu carro, entrar na sua cozinha e sem pedir comer da sua comida, vestir suas roupas, levá-las embora, passar a mão na sua filha.
     Agora imagine mais. Eles vão embora porque você chamou a lei, afinal ,a casa é sua e nela só é permitida a entrada de quem você quiser.
    Imagine que depois disso apareça gente "séria" e diz que você "tem que autorizar a festa na sua casa porque não existem opções de lazer para as pessoas "carentes" na sua região e o seu quintal com a sua churrasqueira é a melhor opção para manter o jovem longe do caminho errado. E mais: é preconceito social não aceitá-los na sua propriedade".
     E outra, que "este papo de propriedade é coisa de pequeno burguês, pois é necessário invadir os espaços, o pobre tem que ocupar e tomar o que é dele por direito e blá blá blá..."
     Minha opinião? Os shoppings são locais privados e tem o direito de proibir música alta em seus corredores, cachorros em praças de alimentação, cigarro em ambientes fechados, desde que não infrinjam nenhuma lei, proibir até a entrada de pessoas. Sim. Se alguém se sentir discriminado processe. 
     Desculpa, mas é assim que acontece em países civilizados, onde se respeita o espaço alheio, onde a regra de ouro vale ouro. O que se esperar de um local que leva a sério uma discussão em que está em jogo invasão e perturbação da ordem como direitos do cidadão.
     Alguém aí nunca leu a constituição do país. Se formou pelas beiradas. Se informa pelo Facebook. Ignora que a igualdade se conquista com avanços sociais reais e não com posições demagógicas. Dirão que essa minha posição é reacionária, mas estão bem protegidos nos seus condomínios fechados, com férias em Miami... Fácil defender revolução e distribuição do jardim do vizinho.
     No Brasil os amadores tem uma autoridade incrível. Ditam regras. Impõem pautas. 
     E eu aqui perdendo tempo escrevendo sobre rolezinho....

Por Mauro Marcel

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Minorias

 

    A esquerda canhota quer defender as minorias. Por que ninguém fala em fortalecê-las? Desculpa, perguntar não ofende...